6 Sinais de analfabetismo emocional e como trabalhá-los

O analfabetismo é um estado ou condição relacionado à falta de instrução elementar, como de ler e escrever. Normalmente, sempre associamos com a incapacidade de leitura e escrita, não é mesmo? Porém, o que pouca gente sabe é que é possível aplicar este termo a outros aspectos além do aprendizado da língua. É o caso do analfabetismo emocional.

No post de hoje, aqui no blog da Arita Treinamentos, vamos conhecer a definição técnica de analfabetismo emocional, quais são os seus principais sinais / sintomas e, principalmente, como trabalhar cada um deles visando uma melhora de condição. Acompanhe com a gente!

O que é analfabetismo emocional?

É a falta de capacidade de lidar bem com as emoções que todos nós sentimos. É a mesma relação do analfabetismo padrão com leitura e escrita: a pessoa simplesmente não consegue ler ou escrever. No caso do analfabetismo emocional, por sua vez, a pessoa não consegue se expressar emocionalmente, não controla suas emoções.

Entendemos como as emoções básicas de uma pessoa o medo, a raiva, a tristeza e a alegria. Cada qual tem um sentido, uma explicação. O medo é um mecanismo de proteção contra algo real ou inconsciente, já a raiva é a energia que leva um indivíduo a superar dificuldades (pode ser de forma construtiva ou destrutiva). A tristeza é a manifestação de que algo não faz mais sentido, que é preciso descobrir novas alternativas. A felicidade, por sua vez, é o propósito de todas as coisas, o combustível que ajuda a superar todas as dificuldades.

6 sinais do analfabetismo emocional

Listamos aqui os seis principais sinais que apontam que uma pessoa, homem ou mulher, sofre de analfabetismo emocional. Confira:

1. Total falta de capacidade de compreender, organizar e gerenciar as próprias emoções;
2. A pessoa, desde a fase da infância, apresenta enorme dificuldade de entender as emoções de terceiros;
3. Reações exacerbadas diante de qualquer problema. A pessoa se sente sobrecarregada e desanimada perante a qualquer dificuldade (pequena ou grande);
4. Falta de empatia: homens e mulheres que não possuem qualquer capacidade de se colocar no lugar de outros, de compreender que existem realidades diferentes, problemas diferentes.
5. Habilidades sociais “travadas”: são pessoas consideradas rígidas, que não consegue desenvolver habilidades socialmente aceitas e, por isso, têm dificuldades em manter relacionamentos. Não criam laços significados com outras pessoas e falta sensibilidade para manter uma proximidade sincera;
6. Em casos mais extremos, o analfabetismo emocional pode gerar comportamentos arriscados. A pessoa pode desenvolver sinais de racismo, sexismo, narcisismo, dentre outros. Também tende a ser uma pessoa controladora, como necessidade acima do normal de provar seu ponto de vista, comprovar que tem razão.

Descubra como é possível tratar o analfabetismo emocional!

Assim como todas as pessoas podem ser alfabetizadas conforme as normas cultas de uma língua, também é possível trabalhar suas emoções para que consiga se desenvolver plenamente, como indivíduos que conseguem se expressar. O analfabetismo emocional tem solução!

A primeira medida a se tomar é analisar a origem do problema. O treinamento para isso é personalizado e são necessárias algumas análises do histórico do indivíduo, seu ambiente de criação, suas relações na infância e adolescência. Como é um problema emocional, a causa pode estar “escondida” e somente com a ajuda profissional é possível encontrar uma solução. A inteligência emocional, inclusive, trata justamente deste aspecto.

Com o suporte adequado, são desenvolvidos exercícios para desenvolvimento, treinamento e para o aprimoramento de novos hábitos, novas formas de pensar e de comportamento que vão, aos poucos, alfabetizando as emoções. Desta maneira, sem sombra de dúvidas, a pessoa consegue se educar emocionalmente e transformar seu dia a dia.

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Imagem: kitzcorner | iStock / Getty Images Plus