Mães emocionalmente inteligentes: a importância do autocuidado para promover o bem-estar familiar
Mães emocionalmente inteligentes não zelam apenas pelo bem-estar físico e material de seus filhos, mas também estão atentas ao...
Você sabe a diferença entre arrependimento e remorso? Muitas vezes as pessoas se confundem e passam a usar as palavras como sinônimos uma da outa, mas são sentimentos distintos e com suas variáveis particulares. Existe, inclusive, um texto assinado pelo psicanalista Flávio Gikovate que explica com maestria tal diferença.
No texto, Gikovate explica que o remorso surge quando sentimos uma tristeza por algo que podemos ter causado para alguém. Por este dano indevido ao outros, sentimos culpa e aí está instalado o remorso. Já o arrependimento tem mais a ver com algo que fizemos e não gostamos do resultado e que, não necessariamente, implica um dano a terceiro. Está mais relacionado com coisas feitas para nós mesmos. A escolha por aquele prato duvidoso, não ter feito aquela viagem, não ter comprado aquela casa, e assim vai.
No remorso experimentamos também a sensação de arrependimento. É como se fosse uma tristeza dupla: pelo erro que cometemos e pelos danos que causamos a terceiros. O arrependimento não carrega o remorso, obrigatoriamente. Isso porque nem todos sentem culpa e quase sempre não existe um dano a uma segunda pessoa.
O arrependimento não é um choque em si na vida de uma pessoa. Estamos mais acostumados com este sentimento e sabemos que faz parte da vida experimentar para poder escolher melhor. Isso faz com o que as situações de arrependimento sejam, de certa forma, um agente impulsionador para buscar coisas novas, o que leva a mais chances de sucesso.
Pessoas que convivem com a culpa, que balizam o remorso, geralmente fazem o caminho inverso. Tentam ser cautelosas ao máximo, se arriscam menos e acabam se tornando menos competitivas.
Diante dessa explicação podemos concluir que o arrependimento é menos nocivo a nossa saúde emocional do que o remorso. Isso porque, nos baseando na própria etimologia das palavras, verificamos que a palavra remorso, oriunda do latim “remordere”, significa morder de novo aquele erro, aquela situação. A cada lembrança é como se a consciência fosse mordida novamente, causando dor, sofrimento e um peso emocional.
A palavra arrependimento vem do latim poenitere, que significa “sentir mágoa por uma má ação”. Essa explicação nos remete ao significado de mágoa, que é algo interno que nos faz remoer e sentir uma coisa ruim por todo o tempo enquanto aquela mágoa não for trabalhada.
Mesmo que os dois sejam sentimentos indesejáveis, o arrependimento se mostra muito mais fácil de lidar e superar. Ele te leva a uma reflexão e um ensinamento de como não cometer um erro como aquele. Já o remorso vem em níveis tão intensos de culpa que podem paralisar a vida de uma pessoa ou até mesmo adoece-la. Além da dor do arrependimento há também a dor da culpa que geram mágoas mais potencializadas com poder destruidor. A estrutura emocional do indivíduo pode vir a arruinar e o corpo pode apresentar reações psicossomáticas.
O mais indicado é trabalhar o sentimento de remorso, pois não há nenhuma instrução didática para as nossas vidas ao senti-lo. Nós só perdemos com o remorso. Diferente do arrependimento, que tem o grande poder de elevar nossa consciência diante da prova que erramos e do que perdemos ao errar.
E como trabalhar esses sentimentos? Através de uma investigação profunda sobre quem você é e porque você reage de determinada maneira às situações da vida.
Este nível de autoconhecimento pode ser acessado através dos treinamentos comportamentais da Arita. Os treinamentos da Arita proporcionam a oportunidade para você descobrir e utilizar seu potencial e suas competências individuais, para melhorar o desenvolvimento pessoal, profissional e qualidade de vida. Acesse o site e confira.
Crédito: Marjan_Apostolovic / Tipo de licença: Royalty-free / Coleção: iStock / Getty Images Plus
Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo e em Engenharia pela FEI, Lizandra Arita é também psicóloga Institucional e Clínica, atuando desde 1998 (22 anos) em treinamentos de autodesenvolvimento. Especialista em PNL (Programação Neuro Linguística), Hipnose e Autohipnose, Rebirthing, Psicodinâmicas, Gerenciamento de Emoções e Conflitos, Lizandra é especialista em casos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, problemas de relacionamento, fobias, pânico e transtornos obsessivos compulsivos.
Entre suas especializações, Lizandra tem formação em cursos de aperfeiçoamento de Master Practitioner pela SBPNL, Disney’s Approach to Quality Service (Disney Institute), Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker), Unleash the Power Within (Anthony Robbins), Hipnose & Auto-Hipnose (Instituto AmanheSer), Formação Profissional em Renascimento (Instituto Renascimento), Rebirthing (Instituto Sinergia),Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios (Cogni MGR), The Healing Potential of Non-Ordinary States of Consciousness (Stanislav Grof), Movie Yoga – Turning Your Life into an Epic Adventure (Tav Sparks), The Adventure of Self-Discovery/A Holotropic Breathwork Experience (Stanislav Grof e Tav Sparks), Gerenciamento de Emoções e Conflitos (Cogni MGR) e Psicologia Pré e Peri Natal (ACT Institute).
Mães emocionalmente inteligentes não zelam apenas pelo bem-estar físico e material de seus filhos, mas também estão atentas ao...
O autoconhecimento é importante para a vida pessoal e profissional, sendo fundamental para o autodesenvolvimento. É a compreensão profunda...
A resiliência no trabalho refere-se à capacidade de um indivíduo enfrentar e se adaptar às situações adversas, estresse e...