8 dicas para se sentir amado

Da mesma forma que nosso corpo precisa ter garantidas algumas necessidades básicas para viver, como alimento, abrigo e alguma roupa que lhe dê calor, há também as necessidades emocionais que precisam ser supridas. Dentre as muitas necessidades emocionais que o ser humano tem, sentir-se amado é uma prioridade. E isso não é necessariamente falta de segurança ou baixa auto-estima. É como comer ou dormir, necessidade básica. Sentir-se amado, querido e desejado é o alimento emocional. Quando não temos o sentimento legítimo de que somos amados, quando achamos que ninguém se importa o suficiente conosco, é como se ficássemos privados do alimento da mente. A sobrevivência do corpo depende da comida e a sobrevivência emocional de-pende do afeto. A verdade é que muitos de nós não consegue sentir o amor que vem do outro. E são inúmeros motivos que levam a isso, mas que todos podem estar dentro de nós, muito profundamente enraizados no inconsciente, como frutos de alguma carência, rejeição, insegurança ou registro equivocado que a mente inconsciente fez acerca do amor. Para que a gente possa se sentir verdadeiramente amado é preciso muito mais que a disposição do outro em nos amar. Essa abertura está em nossa própria mente. É aquela velha história: se a porta não estiver aberta não terá jeito de nada entrar. E quem tem as chaves de nossas fechaduras somos nós. A seguir, damos algumas dicas de como encontrar as chaves que abrem o coração, para que possamos nos sentir mais amados:

1 – Esteja próxima de pessoas positivas “Diga-me com quem andas e te direi quem és”. Essa é uma das passagens mais conhecidas da Bíblia. Na psicologia, isso também foi estudado. Napoleon Hill, que entrevistou mais de 16 mil pessoas de sucesso, chegou à conclusão que quando nos cercamos de pessoas positivas, e com os mesmos objetivos, conseguimos ir mais longe. E, como consequência, temos a nossa auto-estima elevada. Isso por que a união de duas ou mais mentes gera um todo que é muito maior do que as partes individuais. A isso Napoleon Hill deu o nome de Master Mind, ou a Mente Mestra. Essa energia é capaz de conquistar o sucesso. Resumindo: quanto mais pessoas positivas e na mesma frequência de funcionamento que nós, maior o sucesso e maior a auto-estima. É importante estar cercado de pessoas que nos amam e nos admiram, porque elas reforçam em nosso emocional e em nosso inconsciente os feedbacks positivos sobre nós mesmos. Essas pessoas nos dão carícias e reconhecimentos, elas fortalecem as nossas qualidades e, sobretudo, elas nos aceitam. Como elas nos amam, a gente acaba acreditando que é verdade. Dessa forma, o inconsciente assimila esses bons estímulos, que fortalecem nosso valor.

2 – Evite as comparações com outras pessoas Ninguém é igual a ninguém, já disse Humberto Gessinger, em uma das músicas mais conhecidas dos Engenheiros do Hawaii. Cada ser é único no mundo, com suas habili-dades e pontos a melhorar. A velha mania de achar que a grama do vizinho é mais ver-de que a nossa é uma grande cilada. É preciso respirar fundo e mudar o foco do pen-samento cada vez que vier o estímulo de se comparar com outra pessoa. O foco é você, suas escolhas, sua vida.

3 – Desenvolva sustentabilidade emocional Normalmente, damos muito valor ao externo e esquecemos de olhar para algo latente em todas as esferas da nossa vida: a sustentabilidade emocional. Sustentabilidade emocional é ter os recursos internos para viver todas as emoções e sentimentos da vida. Para você ser capaz de suprir suas necessidades como uma pessoa sustentável, deve identificar suas potencialidades, para não gerar sofrimento, lixo mental, poluir seu mun-do e o mundo das pessoas ao seu redor. Sustentabilidade emocional é acompanhar os altos e baixos da vida, com todas as emoções disto. Tendo sustentabilidade emocional somos bons profissionais, nos relacionamos melhor, temos mais qualidade de vida e não poluímos o universo individual e coletivo. Resumindo: com sustentabilidade emoci-onal somos mais felizes!

4 – Trate suas feridas Em outras palavras: cuide do seu jardim! É preciso que cuidemos de nosso jardim para que as borboletas venham até ele, já diz a passagem tão usada por aí. Trate as feridas internas, veja os traumas, entenda os gatilhos de rejeição, carência, medo de perda e abandono. Apenas quando conseguimos curar essas feridas, melhorando as sensações em relação ao amor, é que conseguimos ter relacionamentos mais saudáveis e real-mente sentir o amor do outro. Afinal, é preciso amar mais a nós mesmos, em primeiro lugar, para depois poder amar o outro.

5 – Aceite os diversos tipos de demonstrações de amor Existem muitas formas de manifestar o amor. O que pode ser uma manifestação de amor para uma pessoa, pode não ser para outra. O que agrada uma mulher, pode não neces-sariamente agradar a outra. Vale sempre prestar muita atenção nas entrelinhas e anali-sar as reações do companheiro. Tem pessoas, por exemplo, que quase nunca falam “eu te amo”, mas levam um copo de água para a esposa antes dela dormir, pois sabe que ela sente sede à noite. Isso é ser romântico? Talvez para ela o formato de romantismo esteja em um buquê de flores, mas para outra pessoa pode ser que levar água todas as noites, essa preocupação, este cuidado, isso, sim, é ser romântico. Generalizações e padronizações são preocupantes e não ajudam no processo de aprendermos a nos sentir amados.

6 – Desenvolva a gratidão A habilidade de sentir e expressar a gratidão são aspectos vitais para a saúde emocio-nal. Pessoas gratas são mais felizes, porque valorizam o que possuem e não ficam ali-mentando a ansiedade em torno daquilo que não têm. Os relacionamentos também são melhores, porque quem é grato acredita que todas as pessoas que estão ao seu redor são presentes. E a gratidão abre os canais de energia da abundância e da prosperida-de. Sentir gratidão é uma das melhores estratégias para alcançar a felicidade, isso por-que a gratidão é um antídoto contra emoções ruins. Ela ajuda a neutralizar a inveja, a hostilidade, os aborrecimentos e a irritação. Praticar a gratidão é focar no agora, reco-nhecendo todas as conquistas que você já teve, estando pronto para receber ainda mais. Ou seja, só positividade! Experimente fazer o teste: alimente seus pensamentos de gratidão, verbalize obrigado, obrigado, muito obrigado mais vezes ao dia.

7 – Não tenha medo da felicidade As pessoas não têm medo da tristeza. Elas têm medo da felicidade. O medo da felicida-de tem relação direta com nossas tendências destrutivas. E aí, ao sentir a aflição que o sucesso provoca, muita gente arruma uma forma de estragar uma parte da conquista. Há, inclusive, aqueles que conseguem acabar com tudo. Essa autosabotagem precisa ser trabalhada no inconsciente. Uma vez ressignificada, a vida pode mudar, pois passa-se a aceitar a felicidade e fazer dela uma constante!

8 – Aceite suas falhas É importante abraçar nossas falhas, ser gentil conosco, ter paciência, perdoar a nós mesmos. Assim, conseguimos uma melhora significativa, tanto em nossas sensações ruins, como em nossos comportamentos inadequados, já que resolvendo sensações, melhoramos comportamentos. Todos nós temos um lado obscuro da personalidade, que Jung chamou de “Sombra”. Ela é formada por aspectos que nós insistimos em negar, por diversos motivos. Esta negação acaba levando a conflitos internos. A medida que nos conhecemos melhor, conseguimos jogar mais luz na sombra.