Mães emocionalmente inteligentes: a importância do autocuidado para promover o bem-estar familiar
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Existe um meme que se popularizou nas redes sociais, em que um discípulo pergunta ao sábio como ele faz para se tornar como ele, um sábio. A resposta é: boas escolhas! Então, o aprendiz continua: E como fazer boas escolhas? Ao que responde o sábio: com experiência. E, então, o discípulo continua: como fazer boas escolhas? E o sábio arremata: más escolhas!
Esse diálogo nos mostra que a vida, que é essa sucessão de encontros e desencontros, é recheada de situações em que vamos cometer erros. Alguns, e talvez a maioria deles, podem ser na intenção do acerto. Afinal, poucos de nós quer fazer algo intencionalmente para errar. O alvo é exatamente oposto: acertar.
Mas, falíveis que somos, como todo ser humano, fatalmente tomamos atitudes erradas, que nos levam à dor e, pior, muitas vezes ao arrependimento. E se tem coisa que pesa na consciência é a culpa. Um sentimento danoso, que é capaz de tirar o sono e até causar males físicos, como gastrite, dor de cabeça, dor de estômago.
A culpa pode ser tanto daquilo que fizemos, como do que não fizemos. Entretanto, o caminho é a autoaceitação e o amor próprio em primeiro lugar. Não é um processo fácil, mas começar a lidar bem com o peso na consciência é necessário para bem viver ou, pelo menos, para evitar as sensações desagradáveis que isso nos causa. A seguir, damos algumas dicas de como lidar com a culpa e ficar mais leve.
Não existe ninguém perfeito. Não há, no mundo, alguém que faça tudo certo, por mais que se cobre ou ande na linha. Além do mais, também existem erros e situações que fogem ao nosso controle. Estamos passíveis às mudanças de rotas a cada respirar. Nada na vida está sob controle, por mais que tentemos fazer tudo certo. E, ainda existe aquela outra situação em que, talvez a atitude tomada faça muito sentido no momento presente, mas no futuro pareça um grande erro. Seja lá qual justificativa você preferir, o importante é adotar uma postura de autoindulgência. Mas, o que significa isso? Indulgência é a capacidade de perdoar, de aceitar as falhas e livrar-se das culpas. Antes de praticar essa virtude tão bonita com as pessoas de seu círculo, que tal começar a praticar com você mesmo? Sem dúvida, a vida ficará mais leve.
Muitas vezes temos sentimentos negativos e não sabemos, necessariamente, o que ele significa. É importante você dar nome ao seu sentimento. Ou seja, reconhecer que é culpa, talvez arrependimento ou ainda frustração o que se sente em relação a determinada experiência dolorosa, é o primeiro passo. Depois de identificar o sentimento, faça uma partilha dele com um amigo ou, melhor ainda, com um terapeuta ou psicólogo. Falar ajuda a clarear os sentimentos, já que organiza as ideias e areja a sensação, trazendo-a para a consciência. Não guarde suas dores para você. Coloque-as para fora!
O conceito de culpa, normalmente, vem lá de trás, na infância. Crianças entendem, por conta dos condicionamentos passados pelos adultos, que devem sentir vergonha quando cometem algum erro. Infelizmente, esse hábito acaba nos acompanhando por toda a vida adulta. E aí, a cada deslize cometido agora, na vida adulta, desperta em nós o sentimento de culpa, que consequentemente gera a dor. A principal questão causada pela culpa é a repetição de padrões danosos, que trazemos dos aprendizados da infância. Isso acontece porque, em vez de buscar alternativas, passamos a nos lamentar e a gastar tanta energia sentindo-nos mal, que acabamos repetindo as mesmas atitudes. Aí, neste quesito, entra um aprendizado importante, que é trocar a palavra “culpa” por “responsabilidade”. Perceber a diferença entre elas é o primeiro passo para nos livrarmos desse padrão repetitivo, que nos afeta tão negativamente. A responsabilidade, por sua vez, é uma escolha nossa, individual, que traz emoções positivas, pois passa a sensação de que estamos cumprindo algo, realizando e sendo protagonistas da nossa própria vida. Já a culpa, por sua vez, é um sentimento que paralisa e nos deixa presos ao passado.
De maneira geral, não existe outra forma de aprendermos boas lições e a tomarmos melhores atitudes se não erramos. Até virou ditado popular: “o ser humano só aprende com a dor”. Portanto, ao invés de arrastar as correntes pelas atitudes que não foram totalmente boas ou que hoje são consideras um erro, o ideal é fazer o exercício de encará-las como aprendizado. Tem um mantra oriental, que é recomendado para ser feito em situações em que a consciência pesar demais. Repita mentalmente ou, se preferir, em voz alta mesmo, durante várias vezes, sempre que precisar soltar o peso da culpa: “eu me aceito como sou e tudo acontece para o meu aprendizado”.
Muitas pesquisas mundiais demonstram que uma boa gargalhada libera endorfinas e nos deixa eufóricos. Por isso, rir é o antídoto perfeito à sensação terrível que o peso da culpa nos causa. Usar o senso de humor também pode ser uma forma de curar a raiva que sentimos de nós mesmos quando cometemos um erro. Ou seja, o clichê “rir da própria desgraça é o melhor remédio” nunca foi tão real. Ter a capacidade de rir de si mesmo é uma ótima forma de cura. Um exemplo muito simples disso é: não se chame de tonto distraído quando você dá aquela topada do dedinho no canto do móvel. Controle sua boca e ria de si mesmo, depois que a dor passar. A lógica para isso é confirmada pela psicologia, pois nosso ego detesta sentir-se envergonhado, por isso, quando conseguimos aceitar os nossos erros e defeitos sem auto-recriminação subimos mais um degrau na escada da cura e da humildade.
É muito comum que os pensamentos negativos e recheados de culpa pesem em nossa consciência. Parece aquele grilo que não para de emitir ruídos. A sensação é de que o grilo está dentro de nossa cabeça, não é mesmo?!? Mas, e aí, como fazer para tirá-lo de lá? Jogue-o no lixo! Uma boa técnica é escrever em um papel, à mão, o que te incomoda. Seja detalhista. Escreva tudo, seja minucioso relatando seus sentimentos em relação ao fato que te causa culpa. Depois, jogue fora. Ou, se preferir, queime ou rasgue o papel. Essa atitude física é simbolicamente entendida como uma limpeza pela nossa mente.
Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo e em Engenharia pela FEI, Lizandra Arita é também psicóloga Institucional e Clínica, atuando desde 1998 (22 anos) em treinamentos de autodesenvolvimento. Especialista em PNL (Programação Neuro Linguística), Hipnose e Autohipnose, Rebirthing, Psicodinâmicas, Gerenciamento de Emoções e Conflitos, Lizandra é especialista em casos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, problemas de relacionamento, fobias, pânico e transtornos obsessivos compulsivos.
Entre suas especializações, Lizandra tem formação em cursos de aperfeiçoamento de Master Practitioner pela SBPNL, Disney’s Approach to Quality Service (Disney Institute), Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker), Unleash the Power Within (Anthony Robbins), Hipnose & Auto-Hipnose (Instituto AmanheSer), Formação Profissional em Renascimento (Instituto Renascimento), Rebirthing (Instituto Sinergia),Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios (Cogni MGR), The Healing Potential of Non-Ordinary States of Consciousness (Stanislav Grof), Movie Yoga – Turning Your Life into an Epic Adventure (Tav Sparks), The Adventure of Self-Discovery/A Holotropic Breathwork Experience (Stanislav Grof e Tav Sparks), Gerenciamento de Emoções e Conflitos (Cogni MGR) e Psicologia Pré e Peri Natal (ACT Institute).
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