Você tem flexibilidade para o plano B?

Às vezes a gente planeja milimetricamente cada passo de um projeto ou conquista. Se esforça o máximo que pode naquilo que depende da gente, se entrega com amor e paixão ao que se propõe a fazer, realiza tudo com empenho, mas… simplesmente as coisas não acontecem como a gente queria. Sim, por mais frustrante que isso pareça, é muito comum e acontece com todos, ao menos uma vez na vida.

Isso porque os acontecimentos dependem de uma série de questões e há vários pontos envolvidos: pessoas, situações, energias, acasos, simetria. Há aspectos do mundo concreto, aquilo que vemos e percebemos, como os esforços, o trabalho realizado, os fatos que tentamos colocar em prática, entre outros. E há também as coisas do mundo invisível, que são dificílimas de mensurar se ocorrem ou não, como a energia em torno do sonho e o merecimento em termos aquilo que desejamos.

São três resultados possíveis para uma empreitada, pensando de forma mais direta: que se realize como você planejou, que aconteça parcialmente de acordo com sua vontade ou que simplesmente nada funcione. As perguntas são: estamos preparados para lidar com a segunda e a terceira opção? Temos jogo de cintura para colocar em prática o plano B e mudar a rota? Ou, então, quem sabe ainda, recomeçar do zero?

Essas são questões importantes para refletirmos, afinal a vida é todinha recheada desses reveses. Aceitar os caminhos que o rio toma, independente da força da remada, é ter sabedoria. Ter em mente que não controlamos nada totalmente, nem aquilo que nós mesmos fazemos, é premissa para ter uma vida mais branda. Ter um plano B e lidar com a flexibilidade são grandes trunfos pra gente não se frustrar e não perder a motivação.