A ergonomia cognitiva e sua aplicação no ambiente de trabalho | Arita - Treinamento de Inteligência emocional

A ergonomia cognitiva e sua aplicação no ambiente de trabalho

A ergonomia cognitiva e sua aplicação no ambiente de trabalho

A ergonomia cognitiva e sua aplicação no ambiente de trabalho

Antes de entrarmos no universo da ergonomia cognitiva, é fundamental compreendermos o conceito sobre o que é a ergonomia em si.  Classificada como a ciência que busca o equilíbrio entre o bem-estar da pessoa e os equipamentos que a mesma utiliza dentro de um ambiente, como no trabalho, a ergonomia é um assunto que está presente em todas as grandes empresas, de todo o mundo.

A ergonomia busca o aumento da produtividade em paralelo ao condicionamento físico do trabalhador. Em outras palavras, objetiva a implementação de estratégias que facilitem o trabalho e evitem o desgaste físico, inclusive prevenindo contra acidentes, melhorando a postura, etc.

 

O que é ergonomia cognitiva?

Agora que relembramos o conceito básico da ergonomia, vamos partir à ergonomia cognitiva. O primeiro assunto relacionado ao tema é a capacidade mental de um indivíduo. A ergonomia cognitiva estuda e busca alternativas eficazes para que os trabalhadores desempenhem suas funções mentais sempre no mais alto nível e com o mínimo de degaste possível. O psiquiatra Louis Le Guillant foi um dos pioneiros no assunto, na década de 1950.

Guillant realizou estudos e descobriu a importância da capacidade cognitiva dentro de um ambiente profissional, para execução de tarefas. Foi o responsável por ligar a capacidade de memorização de uma pessoa, sua percepção e atenção, com o desempenho de seus trabalhos, assim como em relação ao uso de máquinas. Os componentes clássicos analisados pela ergonomia cognitiva:

  • Percepção;
  • Memória (de curto e longo prazo);
  • Atenção;
  • Tomada de decisão.

 

Síndrome das Telefonistas

Já ouviu ou leu algo sobre isso?

Na década de 1960, Guillant percebeu que telefonistas reclamavam muito de dores de cabeça e tinham mudanças repentinas de humor. E o pior: tais problemas não sumiam com o fim do expediente, pelo contrário, seguiam para fora do trabalho. Além disso, Guillant notou que outros trabalhadores, de outras atividades que não apresentavam grande esforço físico em si, também apresentavam as mesmas queixas.

Este é o ponto da ergonomia cognitiva. Se por um lado a ergonomia tradicional concentra ações em prol do bem-estar físico de pessoas que executam trabalhos que exigem força e movimentos repetitivos do corpo, a ergonomia cognitiva atua em relação ao desgaste mental, ao esforço de ações cerebrais rotineiras.

 

Como aplicar a ergonomia cognitiva no trabalho?

O responsável pela ergonomia cognitiva deve analisar profundamente, e primeiramente, os perfis das pessoas que apresentam algum tipo de estresse ou cansaço mental. O ergonomista cognitivo, por exemplo, deve estabelecer um cenário com prós e contras de uma determinada área, dentro de uma empresa. Desta maneira é possível, por exemplo, pensar em estratégias personalizadas para grupos de pessoas que passam por problemas cognitivos.

Ao aplicar a ergonomia cognitiva no trabalho, estes são os benefícios mais diretos que podem ser alcançados:

  • Retenção de conhecimento: pessoas que não sofrem de problemas de cognição possuem maior facilidade para reter conhecimento. Com isso, têm mais facilidade para resolver problemas e propor soluções criativas. Para tal, é fundamental que esta pessoa trabalhe em um ambiente confortável para a mente;
  • Atenção: quando o ambiente é confortável para a mente e o clima geral da empresa é positivo, a pessoa redobra a atenção durante a execução das tarefas;
  • Motivação: pessoas mentalmente preparadas são pessoas mais motivadas, prontas para vencerem desafios;
  • Tomada de decisões: a assertividade na tomada de decisões é um dos grandes benefícios gerados por uma estratégia de ergonomia cognitiva. Lembre-se: uma mente descansada é uma mente melhor preparada para tomar decisões;
  • Fim da rotatividade e custos com demissões: homens e mulheres que trabalham em um ambiente confortável, normalmente não procuram outro emprego. A rotatividade é diminuída e os custos com demissões, por exemplo, também cai. Basicamente, pensar em ergonomia cognitiva é também valorizar o patrimônio da empresa e seu fluxo de caixa.

 

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Lizandra Arita

Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo e em Engenharia pela FEI, Lizandra Arita é também psicóloga Institucional e Clínica, atuando desde 1998 (22 anos) em treinamentos de autodesenvolvimento. Especialista em PNL (Programação Neuro Linguística), Hipnose e Autohipnose, Rebirthing, Psicodinâmicas, Gerenciamento de Emoções e Conflitos, Lizandra é especialista em casos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, problemas de relacionamento, fobias, pânico e transtornos obsessivos compulsivos.

Entre suas especializações, Lizandra tem formação em cursos de aperfeiçoamento de Master Practitioner pela SBPNL, Disney’s Approach to Quality Service (Disney Institute), Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker), Unleash the Power Within (Anthony Robbins), Hipnose & Auto-Hipnose (Instituto AmanheSer), Formação Profissional em Renascimento (Instituto Renascimento), Rebirthing (Instituto Sinergia),Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios (Cogni MGR), The Healing Potential of Non-Ordinary States of Consciousness (Stanislav Grof), Movie Yoga – Turning Your Life into an Epic Adventure (Tav Sparks), The Adventure of Self-Discovery/A Holotropic Breathwork Experience (Stanislav Grof e Tav Sparks), Gerenciamento de Emoções e Conflitos (Cogni MGR) e Psicologia Pré e Peri Natal (ACT Institute).

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