Como lidar com o transtorno opositivo-desafiador?

Mais comum em crianças e adolescentes, o transtorno opositivo-desafiador é um transtorno que pode ser identificado até com certa facilidade por pais e mães, principalmente quando são observados comportamentos antissociais, como hostilidade, postura desafiadora e desobediência. A dificuldade e até incapacidade de seguir regras é um sinal claro do transtorno.

Normalmente, o TOD começa se manifestar aos quatro anos de idade. Além da aversão às regras, a criança também apresenta muita dificuldade em reconhecer os próprios erros. Outro ponto marcante é o ressentimento acentuado quando ocorre alguma forma de rejeição. Logo, sempre quando é contrariada, a criança torna-se agressiva.

Importante que pais e mães saibam que questionar, buscar respostas, é algo natural da infância e deve ser incentivado. Faz parte do seu desenvolvimento como pessoa, é a fase do descobrimento. Porém, há uma linha que separa o questionamento da irritação, da agressividade.

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Sintomas do Transtorno opositivo-desafiador

O TOD pode ser decorrente de alguns fatores, como a partir de uma condição permissiva da criança, predisposição genética ou mesmo vivência dentro de um lar sem regras claras e bem estabelecidas.  Os principais sintomas do transtorno opositivo-desafiador são:

• Agressividade;
• Ansiedade;
• Comportamento antissocial;
• Comportamento desafiador;
• Comportamento vingativo;
• Depressão;
• Dificuldades de relacionamento;
• Impulsividade;
• Irritabilidade;

Como lidar com a situação?

Não é fácil lidar com o transtorno opositivo-desafiador de uma criança. Logo, os pais devem procurar ajuda profissional de psicologia, neuropediatria e psiquiatria. Alguns tratamentos indicados envolvem medicação, psicoterapia comportamental e até mesmo suporte escolar. Além disso, os pais também têm papel fundamental nisso:

1 – Unidade entre pais e professores

É fundamental que os pais e professores falem a mesma língua dos filhos. Estabeleça regras para que a rotina da criança seja adequada à rotina dos pais, justamente para que a aplicação das regras seja natural e sem forçar a barra. Inclusive, se os pais moram em casas separadas, também deve haver consenso para que o problema do filho seja contornado. Já na escola, os pais devem acompanhar de perto as orientações dos professores a respeito do cumprimento das tarefas escolares.

2 – Objetividade

Crianças com transtorno opositivo-desafiador precisam de uma comunicação mais direta. Por isso, é fundamental que as regras sejam estabelecidas com objetividade. Os pais precisam ser claros na hora de determinar o que deve ser feito. Olho no olho é fundamental nesse momento, principalmente para evitar reações agressivas. Mantenha postura firme, mesmo quando a criança não aceitar uma determinada ordem ou mesmo regra de convivência. Ela deve compreender o que é uma figura de autoridade e a importância de respeitar as regras.

3 – Dê o exemplo

É comum que os filhos observem com atenção e imitem os pais no dia a dia. Logo, os adultos devem servir de exemplo, começando pela própria relação que têm como casal e administradores do lar. Um ambiente organizado, afetuoso e respeitoso é essencial para que a criança cresça de uma forma mais saudável. Dessa maneira, o comportamento agressivo pode ser combatido com naturalidade.

4 – Nunca deixe de elogiar

Elogie mais e castigue menos. Muitos estudos comprovam que é importante elogiar os acertos e valorizar as características positivas da criança sempre que possível. Também faz a diferença explicar de forma clara os motivos dos elogios e até mesmo das punições. Jogue limpo e, com isso, a criança entenderá as razões das regras da casa.

Arita Teen

A Arita trabalha com treinamentos de inteligência emocional para pré-adolescentes e adolescentes de 11 a 15 anos. A Arita Teen desenvolve uma metodologia de autodescoberta sobre potencialidades e qualidades da criança com transtorno opositivo-desafiador. Objetivo é incentivar um comportamento mais seguro e adequado à vida adulta.

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