Horta urbana

Em tempos de celulares de última geração, de instantaneidade de relações, de comunicação de massa indo e vindo a todo instante, parar para fazer uma boa refeição é algo raro. Se pensarmos um pouco mais além, então, em plantar o que vamos comer, a ideia soa como luxo e privilégio para poucos: aqueles que têm duas coisas escassas ultimamente – tempo e espaço.

Mas, engana-se quem pensa assim, cultivar uma horta não é apenas para poucos sortudos, que moram em grandes casas ou propriedades rurais. Agora, mesmo pequenos apartamentos, com espaço bem reduzido, podem abrigar alguns canteiros de hortaliças e temperos. Mesmo na avenida mais famosa país, em São Paulo, tem uma horta urbana. Além desta, na Paulista, há também uma outra bem famosa, sobre o teto de um tradicional shopping da capital.

Para ter uma horta em casa é necessário apenas força de vontade e disciplina. E quais os benefícios disso? Os que cultivam hortas urbanas afirmam que o desejo por uma alimentação mais saudável, comendo mais alimentos naturais e orgânicos, é o principal motivo. No mais, também dizem que o prazer de cultivar uma horta é imenso, funcionando como uma terapia, já que a ação inclui preparar o canteiro, escolher uma boa terra, semear as mudas ou sementes, molhar, adubar, esperar o tempo de crescimento e colher. Esse movimento, afirmam alguns terapeutas, pode nos dar grandes ensinamentos em relação à ansiedade nossa de cada dia.

Se interessou? Para criar sua horta urbana – que pode ficar dentro de sua casa ou apartamento, na varanda, na cozinha ou até na lavanderia – você precisa de vasos, terra e sementes. As hortaliças que melhor se adequam a esses tipos de locais, são: agrião, alface, almeirão, beterraba, capim-limão, cebolinha, cenoura, coentro, hortelã, manjericão, manjerona, orégano, rabanete, rúcula, salsinha e tomilho.