Negligência emocional infantil: conheça seus sinais e como isto pode impactar a criança

Quando pensamos em negligência emocional infantil, logo associamos a imagem dos filhos que crescem sem os pais, isso porque a palavra ‘negligência’ carrega todo um aspecto negativo e que está popularizado no dia a dia de todos nós. Porém, como você irá acompanhar no post de hoje, aqui no blog da Arita Treinamentos, mesmo com os pais próximos é possível que a criança desenvolva tal aspecto emocional. Continue a leitura!

Tipos de pais que alimentam a negligência emocional infantil

Listamos abaixo cinco perfis de pais que podem gerar a negligência emocional infantil, ou seja, podem criar mesmo sem intenção este aspecto emocional dentro dos filhos. Confira abaixo:

1 – Pais autoritários: são os pais com perfil mais clássico que não dão espaço para que seus filhos tomem as próprias escolhas. Muito pelo contrário, querem que as crianças sigam somente seus exemplos e vontades. Não há espaço para opiniões e sentimentos. São pais que provavelmente tiveram criações também duras e autoritárias, e que acabam passando isso adiante. O resultado de tudo isso, para os filhos, é um crescimento submisso, infeliz e que pode gerar rebeldia e revolta.

2 – Pais permissivos: ao contrário dos pais autoritários, estes são permissivos além da conta e não exercem qualquer tipo de controle junto aos filhos. Também não se importam muito sobre as vontades e interesses das crianças, ou seja, não perguntam sobre o dia a dia na escola, as questões emocionais, necessidades e assim por diante. São pais que tendem a evitar conflitos, que preferem deixar a vida dos filhos, com os filhos. Isso também é um tipo de negligência emocional infantil, já que a criança cresce sem entender a questão da disciplina e passa a ter dificuldades em aceitar autoridades, algo muito comum na vida adulta.

3 – Pais narcisistas: provavelmente você conhece alguns pais assim, que pensam que o mundo gira ao seu redor e não dos filhos. São homens e mulheres sempre ocupados com suas próprias necessidades pessoais e profissionais e que não dão a devida atenção aos filhos, justamente na época da criação, do aprendizado, da descoberta. Exercem sobre os filhos uma influência negativa porque alimentam a visão de que o importante é que as outras pessoas pensam, não o que você sente por si mesmo. São pais que criam filhos que “ocos” emocionalmente, que somente buscam a aceitação superficial de terceiros.

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4 – Pais perfeccionistas: são perfis de pais muito relacionados à negligência emocional infantil, isso porque exercem uma pressão muito grande junto às crianças. Exigem perfeição máxima em todos os aspectos da vida dos filhos, seja no âmbito escolar ou mesmo comportamental, no dia a dia em casa. Demonstram infelicidade quando os filhos não alcançam os padrões elevados que são esperados, e isso gera afastamento, uma certa repulsa dos pais com seus próprios filhos. Não aceitam falhas em hipótese alguma e isso é péssimo para a criança que precisa errar para aprender, que está se descobrindo. Com o tempo, tal pressão pode gerar crise de ansiedade e depressão.

5 – Pais ausentes: como o próprio nome já deixa claro, são pais que não estão ao lado da criança na fase de crescimento. São homens e mulheres que abdicam da paternidade e maternidade por medo ou constrangimento, que não encaram de frente o grande desafio que é cuidar e educar uma ou mais crianças. Como reflexo, os filhos crescem sem figuras de exemplo, sem um norte a ser seguido, que assumem responsabilidades muito cedo e perdem a fase mais lúdica da vida.

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