Preconceito na família: como lidar com certas “opiniões” de um familiar?

Um dos grandes males da sociedade ao longo da história é o preconceito. O comportamento de menosprezar e subjugar outras pessoas com base em conceitos pré-determinados é altamente nocivo e não faltam exemplos de como isso pode levar a situações terríveis. Podemos citar, por exemplo, segregações e genocídios contra negros e judeus, perseguição e crimes violentos contra homossexuais, entre vários outros casos. E, também não podemos nos esquecer de casos de preconceito na família… Você passa por isso?

Poucas situações são tão vergonhosas e revoltante quanto perceber que os próprios familiares têm preconceito religioso, político, social ou racional.  Sentimos um aperto no peito ao descobrirmos que as pessoas que mais amamos e que estão ao nosso lado desde os primeiros anos de vida, são preconceituosas e querem o mal de outras pessoas.

Isso acontece por um motivo bem simples: ninguém nasce preconceituoso. O preconceito é um comportamento condenável e que é adquirido com base nas experiências ao longo da vida, muito em razão de círculos sociais e familiares nocivos e que propagam opiniões mentirosas e agressivas em relação a quem é diferente. Normalmente, o preconceito surge quando a pessoa não consegue lidar com uma rejeição ou simplesmente não alcança o que deseja. Então, esta coloca toda a culpa em terceiros.

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Como lidar com o preconceito na família?

A primeira medida que deve tomar é ter plena consciência de que há algo errado e que você pode contribuir para mudar isso. Sim, você pode ser o estopim da mudança dentro da família. Para tal, listamos abaixo três medidas que você pode colocar em prática. Confira:

1 – Empatia

Mostre para sua família que é possível enxergar outro lado, uma nova perspectiva de vida e de como lidar com o dia a dia. A empatia é a capacidade de se colocar em outra realidade, na pele de outra pessoa. Fazendo isso, com o tempo, o comportamento preconceituoso pode diminuir e até mesmo ser eliminado. Perceba que o objetivo não é impor, mas sim mostrar que existe a diferença e que ela é saudável para todo mundo.

2 – Respeito

Familiares preconceituosos precisam respeitar o espaço de quem é diferente, segundo seus conceitos. Deve existir o espaço de cada um, sem qualquer tipo de questionamento. O direito de um acaba quando começa o direito do outro. Em algumas famílias que têm “diferenças” isso deve ser tratado como prioridade, como em casos de pais que seguem uma determinada religião e veem seus filhos seguindo outra. O respeito é fundamental para uma relação saudável e duradoura.

3 – Compreensão e educação

Não é fácil lidar com preconceito na família. Porém, da sua parte, você precisa compreender que tal situação é fruto de anos e anos de experiências nocivas acumuladas, de “verdades” que não foram questionadas e assim por diante. A compreensão é fundamental para que você mostre, pouco a pouco, que é possível mudar e deixar de lado tudo isso. O confronto direto e agressivo, verbal e físico, somente inflamará os ânimos e nada ajudará no combate ao preconceito.

A inteligência emocional pode ajudar!

Com base em treinamentos de inteligência emocional é possível derrubar o preconceito na família. Isso acontece porque são metodologias aplicadas que visam à compreensão da origem do problema e a consequente quebra das barreiras psicológicas que levam a tal comportamento.

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