Mães emocionalmente inteligentes: a importância do autocuidado para promover o bem-estar familiar
Mães emocionalmente inteligentes não zelam apenas pelo bem-estar físico e material de seus filhos, mas também estão atentas ao...
A perda de alguém querido, a separação dos pais, problemas na escola. Não há causas específicas que desencadeiem depressão, podendo ser originada a partir da predisposição genética ou da vivência de episódios traumáticos. Fala-se muito mais sobre o assunto agora porque personalidades conhecidas assumiram que sofrem com o problema, mas e quando a doença acontece com alguém que é sua responsabilidade? Como lidar com a depressão dos filhos? É sobre isso que nós falaremos no artigo de hoje.
Antes de entrarmos nas orientações diretas para lidar com a depressão dos filhos, é importante entender o que é esta doença e como ela se caracteriza. Falando um pouco mais especificamente, a depressão é um distúrbio mental que gera tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem acabar em pensamentos suicidas (nos casos mais graves).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 8% das crianças do mundo têm depressão. No Brasil, o índice é um pouco menor, mas não menos alarmante: 2 milhões de menores de idade (aproximadamente 3% da população brasileira) sofrem com a doença.
Como mencionamos no início deste artigo, a depressão não tem um fator específico que leve ao seu surgimento, mas se tratando de crianças nós podemos mencionar que as causas mais comuns são perdas importantes, divórcio dos pais, bullying, dificuldades de relacionamento (no núcleo familiar, na escola ou em outros ambientes sociais), estresse dentro do lar, maus tratos, situações traumáticas, estresse na rotina, sentimento de abandono e rejeição e os fatores genéticos.
Lidar com a depressão dos filhos não é tarefa fácil, por isso conhecer os sintomas da doença contribui para o tratamento e suporte mais eficientes. As principais características que as crianças depressivas podem apresentar são:
Não basta ter consciência destes sintomas, é preciso observá-los. Durante a adolescência, é comum definir os filhos como “aborrecentes”, mas existe limite para se isolar, ficar de mau humor, dormir e sentir irritação.
Justamente para saber como agir diante destes sintomas é imprescindível buscar ajuda especializada. A depressão vai além dos aspectos comportamentais. Ela não é uma doença física, mas também exige acompanhamento médico. Inclusive, o tratamento multidisciplinar faz toda a diferença – neste caso, buscar auxílio de psiquiatra, psicólogo e neurologista, além do apoio e compreensão das pessoas mais próximas, como amigos e familiares.
O primeiro passo é buscar ajuda médica (neurologista ou psiquiatra) para diagnosticar o problema corretamente. Aqui, cabe até mesmo você ter uma conversa com o especialista antes que ele examine seu filho para que você também seja orientado sobre a melhor conduta para se ter a partir daquele momento. Com o diagnóstico em mãos e o tratamento recomendado, tenha paciência e se mostre disponível para o seu filho. Assim, ele sentirá mais segurança para se abrir, por mais difícil que isso seja.
Cobranças do tipo “você precisa sair mais”, “você tem que conversar comigo”, “você tem que se esforçar”, “você não sai dessa cama” só pioram o cenário. O próprio quadro da depressão já faz com que a pessoa se cobre pela falta de ânimo e estímulo e excesso de insegurança. Não corresponder só aumentará a frustração.
Mostre-se disponível, seja cúmplice e compreensivo o quanto for possível. Seu filho precisa sentir que pode se abrir com você para lidar com os seus sentimentos e que é um membro ativo nas tomadas de decisões da família.
Estimular a prática de atividades que possam ajudá-lo a “extravasar” também é uma alternativa. Deixe que ele reflita e decida sobre o que gostaria de fazer – natação, música, teatro, corrida etc.
Acionar a escola e falar com os responsáveis sobre o que está acontecendo é outro pilar fundamental, uma vez que este é o ambiente onde as crianças passam mais tempo. Os professores podem ajudar a lidar com a depressão do seu filho, tanto no âmbito da conversa quanto na monitoria da melhora. Quanto mais apoio você tiver, melhor.
Peça ajuda para lidar com a depressão do seu filho, você não precisa enfrentar isso sozinho. Nós, por exemplo, temos profissionais que ajudam a trabalhar as questões internas para identificar os bloqueios que impedem as pessoas de serem a pessoa que tanto desejam. O que está em jogo é a felicidade de seu filho e a sua.
Crédito: Rawpixel / Tipo de licença: Royalty-free / Coleção: iStock / Getty Images Plus
Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo e em Engenharia pela FEI, Lizandra Arita é também psicóloga Institucional e Clínica, atuando desde 1998 (22 anos) em treinamentos de autodesenvolvimento. Especialista em PNL (Programação Neuro Linguística), Hipnose e Autohipnose, Rebirthing, Psicodinâmicas, Gerenciamento de Emoções e Conflitos, Lizandra é especialista em casos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, problemas de relacionamento, fobias, pânico e transtornos obsessivos compulsivos.
Entre suas especializações, Lizandra tem formação em cursos de aperfeiçoamento de Master Practitioner pela SBPNL, Disney’s Approach to Quality Service (Disney Institute), Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker), Unleash the Power Within (Anthony Robbins), Hipnose & Auto-Hipnose (Instituto AmanheSer), Formação Profissional em Renascimento (Instituto Renascimento), Rebirthing (Instituto Sinergia),Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios (Cogni MGR), The Healing Potential of Non-Ordinary States of Consciousness (Stanislav Grof), Movie Yoga – Turning Your Life into an Epic Adventure (Tav Sparks), The Adventure of Self-Discovery/A Holotropic Breathwork Experience (Stanislav Grof e Tav Sparks), Gerenciamento de Emoções e Conflitos (Cogni MGR) e Psicologia Pré e Peri Natal (ACT Institute).
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