Ser líder exige mais que conhecimentos técnicos ou vasta experiência. É preciso ter preparo e as emoções certas para agir conforme o esperado. Nesse quesito, a inteligência emocional é de grande importância.

A capacidade de dominar as próprias emoções é determinante para o sucesso do gestor. A verdade é que os liderados também são beneficiados pelo desenvolvimento e, ao final, todos ganham.

Para entender por que isso acontece, veja o que é preciso saber sobre a inteligência emocional e o seu impacto na liderança.

O que é inteligência emocional?

Comumente, o desempenho das pessoas é medido pela habilidade de absorver conhecimento. A inteligência “técnica”, portanto, está relacionada a quanto alguém sabe ou consegue resolver certos problemas.

Contudo, esse já não é o fator determinante para formar bons profissionais ou pessoas preparadas. Agora, o conceito de inteligência emocional é mais importante que nunca.

Basicamente, essa é a capacidade de identificar, avaliar e lidar com os próprios sentimentos e das outras pessoas. Alguém com um alto nível de tal inteligência consegue dominar os próprios sentimentos — em vez de se deixar controlar por eles.

Como a inteligência afeta a liderança?

Se tal habilidade já é importante para qualquer colaborador, ela é praticamente indispensável para um líder. A pessoa que ocupa a posição de destaque precisa inspirar e motivar os outros, tem que saber se comunicar, lidar com conflitos e buscar soluções — e tudo só é possível com o controle dos próprios sentimentos.

Uma liderança emocionalmente inteligente é empática e consegue se colocar no lugar dos liderados. Mais que isso, é capaz de compreender motivações, necessidades e insatisfações. A partir daí, é viável atender a interesses específicos.

Outro ponto é que um nível elevado dessa qualidade também é determinante para a comunicação. Com o controle das emoções, a mensagem é clara, sem ruídos e muito objetiva. Como consequência, atinge melhor o seu resultado.

Além de tudo, a liderança com alto grau de inteligência quanto às emoções consegue praticar a automotivação. Trata-se de algo que cria um exemplo muito positivo que, de fato, inspira os outros.

Quanto aos obstáculos naturais da função, é menos desgastantes vencê-los, já que tudo é analisado de maneira objetiva e consistente.

Como o líder pode desenvolver essa capacidade?

Para que um líder tenha tal qualidade, é fundamental que se conheça profundamente. Mergulhar no autoconhecimento é o primeiro passo para entender que tipo de profissional ele é, quais são suas emoções conflitantes e crenças limitantes.

Também é importante começar a colocar o autodomínio em prática. O efeito não é obtido de um dia para o outro, mas é possível lidar com emoções negativas e medos. Outro ponto essencial é o fortalecimento da autoconfiança. Reconhecer-se capaz e competente, eventualmente, leva a uma liderança precisa e eficiente.

Nesse caminho, é válido contar com apoio profissional. Passar por um treinamento específico ajuda a desenvolver a inteligência emocional em menos tempo e com maior intensidade. Assim, as tarefas gerenciais ficam menos complexas.

Com a inteligência emocional, o líder consegue compreender os sentimentos — os seus e os dos outros. Isso gera uma atuação mais satisfatória, objetiva e que, de fato, considera o que é realmente importante.

Como anda o seu nível quanto a essa capacidade? Conte nos comentários e não deixe de participar!